Homenagem à professora Dinda
Não há pompa nem
circunstância para falar da saudosa professora Eurídice Aloisi Kazzas, mais
conhecida como professora Dinda ou dona Dinda. Ela mudou-se para Itaberá no
início dos anos 70 para lecionar geografia, cidade onde residiu até se
aposentar.
Mulher culta, dotada de
calor humano, muitas vezes incompreendida pelo seu modo de falar, às vezes meio
espalhafatoso, porém, sem intenção de ofender o próximo. Dona Dinda trazia em
seu coração uma tristeza profunda, sua vida sempre foi uma batalha desde quando
perdeu seu filho ainda jovem afogado na represa de Avaré.
Entre seus serviços
prestados à cidade de Itaberá estão o desenho do brasão estampado na bandeira
do município e a composição da letra e da música do hino municipal, intitulado
“Salve Itaberá”.
Quando seu hino foi
escolhido para ser o hino oficial, perguntaram a ela num tom irônico:
_“É isso que você queria
Dinda?”. E ela respondeu:
_ “Não! É isso que Itaberá
merecia”.
O hino foi entoado
publicamente pela primeira vez em 1991, pelo coral Carlos Gomes da Igreja
Adventista do Sétimo Dia de São Paulo, na ocasião das festividades
comemorativas do centenário de Itaberá.
(Homenagem de Agnaldo de Freitas Garcia)
Salve Itaberá
Entre outeiros surgiu Itaberá
Cercada por meandros azuis
Como centro - modesta capela
Como filhos - homens varonis
Cercada por meandros azuis
Como centro - modesta capela
Como filhos - homens varonis
Salve Itaberá a formosa
Berço de um povo grandioso
És meiga és valorosa
Pelas riquezas de seu solo
Berço de um povo grandioso
És meiga és valorosa
Pelas riquezas de seu solo
Itaberá de outrora
Com seus trigais em flor
Foi o alicerce de agora
Desta urbe que tem o nosso amor
Com seus trigais em flor
Foi o alicerce de agora
Desta urbe que tem o nosso amor
Itaberá pedra que brilha
No sudeste do nosso Brasil
És forte, és grandiosa, porque trilha
No futuro do mundo estudantil
No sudeste do nosso Brasil
És forte, és grandiosa, porque trilha
No futuro do mundo estudantil
Em tuas matas canta o sabiá
Ecoando o seu canto no horizonte
Por lar tem os seios dos montes
Por espaço ele tem Itaberá
Ecoando o seu canto no horizonte
Por lar tem os seios dos montes
Por espaço ele tem Itaberá
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